Cada pessoa que encontramos cria, para si mesma imagens de partes de nós, algumas que mostramos, outras que interpretam do que mostramos, e outras com o que acham que somos. Essas imagens estão carregadas de suas impressões pessoais, valores, julgamentos e expectativas que depositam em nós.
Interpretamos o que vemos por meio do que temos por experiência e de como somos. Por vezes pensamos que os outros são como nós somos, ou como pessoas com quem já convivemos. Nossa compreensão do que observamos é limitada por nossa consciência e por nossas vivências.
Seria impossível alguém nos conhecer mais do que nós mesmos, pois nem nós nos conhecemos bem, não sabemos porque fazemos certas coisas e dificilmente encontramos o que realmente queremos para nossas vidas. Tal como os outros, também criamos imagens de nós mesmos, do que queremos ser e do que compreendemos que somos.
Todo o restante que compõe o que somos é desconhecido para nós mesmos, e preenchemos o que não sabemos com imaginações e expectativas que temos para nós mesmos, do que gostaríamos de ser. Isso nem sempre é o que somos. Não estamos aqui para nos adequar às expectativas ou exigências dos outros, mas para ser o que quisermos ser.